sexta-feira, 4 de junho de 2010

CRESCIMENTO DESORDENADO DE VALPARAÍSO PREOCUPA VEREADOR WALTER MATTOS


O Presidente da Câmara Municipal de Valparaiso de Goiás, Vereador Walter Mattos-PP tem discutido em relação ao crescimento desordenado da Cidade, inclusive na discussão de um melhor planejamento por parte do Poder Executivo.
A Cidade começa a sofrer com falta D´água, Energia Elétrica e principalmente com a segurança público, o controle desse crescimento pode ser barrado pelos órgão municipais, precisando de um intercâmbio melhor entre prefeitura, saneago e celg.
Torna-se fácil autorizar novas projeções e depois jogar a culpa em cima de quem tem por obrigação oferecer saneamento e energia elétrica, relata Mattos em suas palavras.
Em 1977, a Empresa ENCOL colocava à venda o lançamento do seu empreendimento, distribuindo um folder em que fazia propaganda nos seguintes dizeres: “Venha morar no Valparaíso, casas planejadas num centro residencial completo” Em sua página central dizia ainda a propaganda que o comprador tinha a liberdade de escolher sua casa num centro residencial completo. A ENCOL pertencia a Pedro Paulo, Wigberto Tartuce, Nobol, Gilberto e outros.

“A menos de 30 minutos da rodoviária de Brasília, você escolhe a rua e a casa onde você vai morar. Do jeito que mais lhe agradar. Casas com 3 quartos, sala, 2 banheiros, copa-cozinha, dependências completas, varanda, garagem e quintal. Espaço a vontade para você e sua família. Água, luz, asfalto, telefone, supermercado, escola e condução na porta. Conforto e segurança tudo que você precisa para viver bem. Venha viver melhor, venha morar no Valparaíso”.
O projeto de Valparaíso foi copiado de um projeto existente em Goiânia, que se chamava Parque das Laranjeiras. No início, era para serem construídas 500 casas, projeto idealizado pelo arquiteto Cezar Barney, de nacionalidade chilena.
A primeira vez que Jorge Santana encontrou com Barney foi no escritório da ENCOL. O arquiteto estava muito aborrecido, porque os moradores tinham descaracterizado seu projeto, uma vez que na frente das casas ele tinha projetado uma cerquinha de madeira e todos estavam trocando por grades de ferro, para ter mais segurança.
Essa identidade e esse planejamento estão sendo desrespeitado pelo poder público, hoje o que assistimos é uma descaracterização dessa cidade que era para ser modelo.
A falta do controle populacional vem trazendo insegurança a população. “Ainda temos tempo de consertarmos esses erros que estão cometendo”. Conclui o presidente da casa.
Quando se estuda a questão da população, de maneira global, ou até mesmo setorizada, deve-se levar em consideração os pormenores que se apresentam neste problema de fundamental importância para a economia e os movimentos sociais de todos os tempos. Sabe-se que a população deve seguir uma trilha, cuja evolução deve caminhar com toda a estrutura econômica vigente, sem causar prejuízos presentes e nem dificuldades futuras aos seus envolvidos. Assim sendo, é salutar que se trabalhem os efeitos do crescimento populacional frente à evolução econômica de qualquer município; pois, para este caso específico, está-se estudando a problemática brasileira, dentro de uma perspectiva de causa e efeito à estrutura e política em que está montada no País.

Com isto, tem-se que dentre todos os municípios que experimentaram um elevado crescimento da população, Valparaiso de Goiás é um dos que mais se destacam em termos de índice, conforme se pode ver nos trabalhos que falam sobre o assunto. As causas do crescimento acelerado são atribuídas a uma condição até certo ponto artificial das coisas, tais como, a migração e a alta fertilidade humana, não se justificando tal crescimento, de certa forma, desordenado, e sem nenhuma orientação das autoridades.
No ponto de vista do Vereador Walter Mattos ao se relacionar desenvolvimento com população quer-se enfatizar a grande importância que tem o crescimento populacional com o desenvolvimento econômico, isto porque ao se verificar um aumento populacional, é necessário haver também um aumento substancial na estrutura produtiva de toda a economia para que não se permaneça na estagnação e, portanto, na pobreza. Que não é o que queremos para nossa cidade. Concluiu.

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